O que são startups e quem são os seus Investidores?

o que são startups?Startup parece ser um daqueles termos do momento, uma palavra que pegou carona nessa onda moderna sedenta por conexão e tecnologia. Mas o que realmente são startups?

Não, não há um conceito único para startup e, não, não é um termo atual. Embora tenha conquistado uma maior popularidade durante o período da chamada “bolha ponto-com”, a palavra startup já era usada nos EUA há décadas.

Alguns empreendedores afirmam que qualquer empresa em fase inicial pode ser chamada de startup. Contudo, a definição mais utilizada é um pouco mais complexa e será a que consideraremos aqui.

Startups são empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores. São marcadas pelo uso intenso da tecnologia e por um modelo de negócio facilmente replicável e escalável, sem o aumento proporcional dos seus custos.

Então toda startup é de Tecnologia?

Não necessariamente. São empresas que têm base tecnológica, o que não significa que se posicionem como empresas de tecnologia. Por exemplo, uma startup que oferece um aplicativo mobile desenvolvido para otimizar o serviço de delivery de comida. 

E mesmo quando estivermos tratando sobre uma startup de tecnologia, é preciso ter em mente que esta definição não está condicionada à área da informação ou à área digital. Empresas de biotecnologia, energia e novos materiais, por exemplo, são incluídas no termo.

As principais características de uma Startup

Em “miúdos”, quais as principais características que nos permitem classificar uma empresa como startup? Acompanhe.

Inovação

As startups podem apresentar um produto/serviço novo ou uma nova forma para um serviço/produto antigo. Ainda utilizando o exemplo sobre a startup do app de delivery, trata-se de um serviço antigo apresentado sob uma nova forma.

Quando falamos em inovação, qual a primeira palavra a vir em mente? Isso, Tecnologia! Para apresentar inovações e novas soluções para áreas já solidificadas no mercado, as startups utilizam de forma intensiva a tecnologia. Com destaque para as tecnologias da informação e a Internet.

Escalabilidade

O modelo de negócio das startups precisa ganhar escala rapidamente. Ou seja, atingir em pouquíssimo tempo um grande número de usuários sem o aumento proporcional dos custos.

Repetitividade

As startups devem ter baixo esforço de replicação. Isto é, replicar ou reproduzir a experiência de consumo do seu produto/serviço sem necessitar, na mesma proporção, do aumento de recursos humanos ou financeiros.

Ambiente de incerteza

Na sua etapa inicial, o modelo de negócio das startups ainda está pouco definido e incerto. Por isso mesmo, no lugar do típico Plano de Negócios (detalhamento por escrito dos diversos aspectos de um modelo de negócio), as startups utilizam o Quadro de Modelo de Negócios (ou Business Model Canvas).

Essa ferramenta é uma forma resumida e visual de um Modelo de Negócio. São 9 blocos compondo um mesmo quadro. Cada bloco representa um aspecto do Modelo de Negócio e é preenchido com papel adesivo, facilitando uma modificação posterior.

Flexibilidade e rapidez

Por serem marcadas pela inovação e estarem inseridas em um ambiente incerto e competitivo, as startups devem ter a capacidade de atender e se adaptar rapidamente às variações de demanda do mercado.

Isso parte de uma questão geral de como a empresa é estruturada e vai até como os indivíduos(dono ou funcionário) devem se posicionar. Normalmente, as startups são compostas de uma ou algumas equipes com poucas pessoas. Essas equipes são marcadas pela flexibilidade, grande carga de responsabilidade e autonomia. Não é difícil escutarmos que, em uma startup, todos devem agir como donos.

Os Clientes  

A clientela das startups não é incomum. Podem se pessoas físicas, empresas ou os dois juntos. A possibilidade de um serviço de nicho, atrelada ao uso intensivo da tecnologia, garante maior eficácia no marketing.                                                                                                 

E sobre os investimentos?

Então você tem uma ideia inovadora e, quem sabe, até uma equipe montada e disposta a trabalhar. Contudo, como toda boa ideia em fase inicial, é necessário investimento para alavancar. O que fazer?

 Descubra quais são e de onde vêm os investimentos que turbinam as startups.

investimentos para startupsBootstrapping

É, não tem jeito, normalmente o primeiro investimento dói. Chamado de bootstraping, ocorre quando o empreendedor ou grupo de empreendedores tira dinheiro do próprio bolso para investir na empresa. Afinal, para conseguir investimentos maiores e externos, as startups já devem ter algo em mãos para “seduzir o mercado”.

Investimento-anjo

Para boas ideias, sempre há quem abrace. O investimento anjo é aquele efetuado por pessoas físicas com seus capital próprio em empresas com grande potencial de crescimento.

Mas por que “anjo”? O termo foi empregado a essa situação porque não se trata apenas de um investidor financeiro. Normalmente, esse indivíduo oferece apoio, conhecimentos, experiência e uma rede de relacionamento para orientar a startup e expandir seus objetivos.

Capital semente

Produtos/serviço já lançado na praça? Já tem algum faturamento? Se sim, é hora de pensar em como fazer a startup alcançar o seu “bum”. O investimento aplicado por terceiros nessa etapa da empresa é chamado de capital semente.

Por se tratar de uma fase de efetivação e organização de operações, o “incentivo” financeiro entra com a função de auxiliar na capacitação gerencial e financeira do negócio.

Incubadoras

A partir de um projeto ou uma empresa, surge o modelo mais tradicional de investimento: o das incubadoras. Através de auxílios com modelagem básica do negócio, técnicas de apresentação e acesso a recursos do ensino superior, as incubadoras visam criar ou desenvolver pequenas e microempresas.

Aceleradoras

Mais complexas do que as incubadoras, as aceleradoras costumam consistir em um time que procura por startups, a fim de apoiá-las financeiramente, disponibilizar consultoria, treinamento e participação em eventos durante um período em média de três a oito meses.

Em troca, as aceleradoras recebem uma participação acionária.

Venture Capital

Esse tipo de investimento consiste o seu apoio na compra de uma participação acionária, geralmente minoritária, com o objetivo de ter as ações valorizadas para posterior saída da operação.

Venture Building

O Venture Building é uma mistura de alguns dos outros modelos. O objetivo desse investimento é a construção do negócio. Para isso, todo o planejamento estratégico, estrutura física, a captação de recursos financeiros e humanos são fornecidos.

Normalmente a participação de uma Venture builder é grande, pode chegar a até 80% da estrutura acionária na fase inicial.

Os Efeitos das Startups

o efeito das grandes startupsRepresentado renovação das atividades empresariais, alto potencial de crescimento e soluções inovadoras, as startups provocam mudanças no mercado em que estão inseridas e até nos costumes e hábitos culturais de alguns segmentos. Em resumo, estimular startups é estimular o desenvolvimento, é gerar riqueza.

Quem é contra?

Claro que essa onda de inovação que empolga investidores provoca descontentamento em algumas empresas/empreendedores já clássicos no mercado. Por exemplo, as cooperativas de táxi não usufruem de nenhuma vantagem com a chegada da Uber. É bem pelo contrário.

De qualquer forma, desde que o mundo é mundo e o mercado é livre, nós esperamos (esperançosos) que o aumento da concorrência estimule a melhoria da qualidade dos serviços.

De Startup para Startup

Ciente de todas as necessidades de uma empresa em fase inicial, a Vasta, que já conquistou o seu lugar no mercado, quer que o seu negócio alcance o mesmo. Oferecemos soluções em Marketing Digital que servem de auxílio para traçar o perfil do seu público alvo e construir uma estratégia publicitária.

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